quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

As Brumas de Avalon


   Conheci a autora Marion Zimmer Bradley e comecei a ler a coleção “As Brumas de Avalon” em volumes de capa dura vermelha, na acabada biblioteca de minha cidade.  Assim fui me aprofundando na história até conseguir os quatro livros para minha estante.

Livro I - "A Senhora da Magia"
Livro II - "A Grande Rainha"
Livro III - "O Gamo Rei"
Livro IV - "O Prisioneiro da Árvore" 


   A autora coloca as mulheres em primeiro plano na clássica história do Rei Artur. Fazendo com que o lado feminino seja o fio condutor e as situações aconteçam principalmente como fruto das decisões e maquinações das mulheres.


   O primeiro livro começa dando foco na vida de Igraine, mãe de Morgana e Artur, e nas decisões que ela deve tomar. 


   Igraine esta esperando a visita de sua irmã Viviane, sacerdotisa de Avalon, e de um Druida, que possui o titulo de Merlim. Nesse tempo Artur ainda não era nascido, apenas Morgana com poucos anos de vida. A visita de Viviana e Merlim diz respeito aos planejamentos futuros a que Igraine terá que tomar para que Artur nasça e seja  o futuro rei que trará união e paz para seu povo.

"... a Fada Morgana não se casou, mas foi mandada à escola, num convento, onde se tornou uma grande senhora da magia"


   A História é narrada por Morgana que, ao longo dos quatro livros. Ela da suas opiniões e conclusões sobre as situações ocorridas e os erros cometidos. Mesmo guando Morgana não está presente a narradora continua a ser ela, que possui o poder de visualizar o futuro e o passado que mesmo de forma truncada e embaçada lhe facilita construir o quebra cabeça da história, alem de poder capitar pensamentos dos personagens ao seu redor.



quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

A Sensação é Muito Boa

Talvez exista algum grupo em que as pessoas possam se sentar em círculos e discutir sobre o vicio em questão. Algum lugar em que seu nome seja chamado e você possa contar sua história, como começou, dizer a todos que já faz alguns dias em que não caiu em tentação. E bem no fundo saber que está mentindo, pois todos os dias você aplica mais um pouco de sua droga preferida.

A sensação é muito boa, viciante e algumas vezes quase degradante, você quer mais, cada vez mais... Parece ser vergonhoso guando você diz a alguém conhecido sobre as varias vezes em que aconteceu, foram muitas. Mesmo que a pessoa que escutar de sua boca a numeração exata, não te julgue abertamente. A consciência lhe diz que não é normal, mas a satisfação supera tudo o mais.

Alguns fabricantes são melhores que outros, seus nomes são conhecidos para quem entende do assunto, sinônimo da boa qualidade ou pelo menos, de uma ótima viagem. Seus produtos mesmo depois de usados e amassados têm certo valor de troca, pois se torna cada vez mais viciantes e a espera de se encontrar uma droga nova no mercado, talvez bem mais forte que a anterior, é torturante.


Essas histórias não me largam mais, acondicionadas em papeis velhos, novos ou até mesmo na tela de um computador. Elas são feitas de momentos alegres, tristes, momentos de exaltação que não saem de minha cabeça tão fácil assim. E a alegria de obtê-las e as colocar em um lugar onde possam ser vistas e admiradas como o troféu da leitura que ti faz lembrar-se de bons momentos que realmente não aconteceram. Isso sim é uma droga, os esqueletos no armário que acumulo dia após dia, noite após noite, cada vez mais ocupando espaço em minha mente e em minha casa.