OS MEDOS EXISTEM
AOS milhares, ou talvez uma dúzia, no meu caso tão medroso que sou. E o principal,
que se agarra tão forte em mim, e em todos os outros medos tem uma parte. É o de não
conseguir conquistar um diploma nessa tal de “Escola da Vida”, que alguns
antigos insistem em me falar.
Medo, medo,
medo... Talvez não seja o de errar nesse texto, pois ele poderá ser revisto. Mas
quem sabe o de ser mal entendido. Uma palavra que ofende muitas vezes é a impensada.
Também pode ser aquela que sai flutuando de minha boca ou é destacada de uma
folha de papel, em que escrevo, sendo transportada por outras pessoas.
O tremor nas
mãos que algumas vezes é irradiado pelos braços até o corpo. Tão facilmente perceptível
em situações totalmente incompreensíveis é ele. Algum maldito temor qualquer.
Seja aniquilada, expectativa de tropeçar em uma rachadora ou talvez a pedra no meio do caminho,
a minha não a de Drummond! Porque ele já aprendeu com ela e a carrega com sigo,
guardada nas paginas de seus livros, cheias de perguntas de uma vida passada.
Tudo depende
de mim, o mim totalmente absoluto de que não tenho escapatória e que sismo em odiar. Esses
pensamentos tanto me parecem alto ajuda, de que não gosto!
Vamos, vamos,
vamos dormindo meu caro Guilherme, pois já é Hora. Deixe essas poucas palavras
pra depois. O que foi dito não merece ser repetido, não agora!
Nenhum comentário:
Postar um comentário