O desespero passa lhe
a perna, senta em seu peito.
Mesmo assim os lindos lábios da esperança se mostram ao longe.
Por entre cabelos
longos e esvoaçantes, ti chama..."
Escreveu o poeta,
pensando em sua bela amada. Mas o que fazer? Ela tinha acabado de morrer e de
uma maneira bem idiota, se engasgara com um pedaço de maçã.
No enterro de
Camélia, pois esse era o nome dela, ele ficou ao lado de um caixão negro como a
noite.
Via um rosto sem
vida, o rosto de uma boneca, uma casa sem morada.
E agora sentado no
banco da praça, percebeu que o vermelho das flores do velório, era o sangue
coagulado que de alguma forma escapulira daquele corpo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário