domingo, 5 de outubro de 2014

Como Começou - Elixir da Imortalidade


"Reuni todas as informações sobre a pedra filosofal e a panaceia universal"



NÃO VOU DATAR MEUS escritos, pois de que me serve marcar o tempo. Mais importante é minha história. Chamo-me Fabrício, deste criança me fascinei pela ciência, só que em minha época ela estava começando, mistura de magia e realidade. Desacreditada por muitos e os primeiros livros que li sobre alquimia foram meros passatempos, brincadeiras de criança.

Mas quando passei a entender melhor sobre o que estava escrito naquelas páginas e muitas vezes desenhado em códigos indecifráveis, a primeira vista. Pus-me  a procurar testar as afirmações sobre experiências feitas pelor alquimistas, descobri que um dia a morte me alcançaria com seus cadavéricos dedos e aqueles livros me prometiam um dos maiores sonhos que a humanidade já teve. Eles afirmavam ser possível ludibriar a morte e até onde eu tinha noticias, um deles conseguiu e seu nome era Nicolau Flamel.   

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Hoje duvido que Flamel tenha feito isso, apesar de todos os meus esforços para encontrá-lo não tive nenhuma prova de que vive. A não ser é claro, seu tumulo estar vazio, mas consigo imaginar um bom motivo para isso, estamos tendo uma grande ocorrência de ladrões de corpos. Estudiosos têm que recorrer a meios ilegais para progredir em seus conhecimentos do corpo humano, uma forma de aprender a curar as doenças, prolongar a vida.

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Reuni todas as informações sobre a pedra filosofal e a panaceia universal, esses dois objetos, se é que posso chamá-los assim, vão ser meu foco de pesquisa.

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Afirmo que descobri um meio de criar a pedra e depois que conseguir, eu irei destruir toda minha pesquisa. Sim a ciência está envolvida nisso, mas a magia tem sua parte no que vou fazer. Exige certos ingredientes mágicos e alguns elementos descobertos há pouco tempo. A pedra ao mesmo tempo é a panaceia: ira curar minhas doenças, ficando em meu corpo por toda eternidade, será parte de mim, estará em minha carne.

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Não quero ouro, mas sim vida eterna, e para isso terei de beber a poção. Nesse exato momento ela está ao meu lado fumegando no caldeirão de estanho. Consegui dissolver parte da pedra e terei de despejar garganta a baixo o conteúdo incandescente. Será terrível eu sei, mas os benefícios vão ser incontáveis.  

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Que agonia interminável minhas entranhas estão em carne viva, mal consigo suportar a dor, mas é preciso, a panaceia irá me curar. Agora só basta dormir..


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