sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Castigo


COMO ANIMAIS FEROZES, QUE eram realmente, as fúrias dilaceravam seu peito, com enormes garras de marfim. De uma maneira bem estranha não sentia dor.

Tinha medo, não... Tinha terror, mas nada podia fazer. A pele em seu peito se desfazia e refazia em uma velocidade que competia com prometeu e seu fígado, o que mais as enfurecia querendo levá-lo a morte de uma vez por todas. Mas não morria.

Não perdeu nenhuma gota de sangue, mas era come se o perdesse todo. O calor escoria por entre seus dedos, para não mais voltar.

Os gritos delas, abafavam qualquer som, aqueles lindos rostos a primeira vista diriam o contrário, como mulheres tão belas podem matar alguém?

Até que morreu. E elas pararam por um momento com um sorriso em seus belos lábios vermelhos, sorriso de satisfação... De dever cumprido, mais um pecador castigado.

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