UM PASSARINHO POUSADO NA janela, me contou, muito malvado que
é que eu não encontraria o amor. E talvez, querendo imitar um parente seu, dos
estrangeiros, danou em repetir: “Nunca mais”*. E eu nervoso que sou não sei por
que, me pus a gargalhar.
Pássaro enxerido como se coloca a dizer besteiras, imitando um
corvo das antigas, nada sabe do que fala! E ele insistia “NUNCA MAIS”.
Sabendo que iria bater na mesma tecla, fiquei quieto. E ele o
mesmo fez.
Quieto e pensativo eu fiquei, com a certeza de que ele estava errado. Afinal a garota do meu lado, era o sinal de seu erro. Com seus longos cabelos negros e olhos que a tudo descobrem, fiquei mais tranquilo! Mas ela me olha curiosa, querendo saber o que tinha acontecido e eu sem olhar em seus olhos nada digo.
Quieto e pensativo eu fiquei, com a certeza de que ele estava errado. Afinal a garota do meu lado, era o sinal de seu erro. Com seus longos cabelos negros e olhos que a tudo descobrem, fiquei mais tranquilo! Mas ela me olha curiosa, querendo saber o que tinha acontecido e eu sem olhar em seus olhos nada digo.
Ele ainda pousado na janela repeti seu canto: “Nunca mais”, mas
percebo que está indeciso olhando para ela. Que o vê e, apenas sorri de
leve, talvez descobrindo tudo.
Passarinho amarelo esverdeado, você nada sabe sobre mim, cria juízo e deixa de se americanizar. Ele cansado de repetir seu canto e com certeza de ter errado, se põe a voar.
Passarinho amarelo esverdeado, você nada sabe sobre mim, cria juízo e deixa de se americanizar. Ele cansado de repetir seu canto e com certeza de ter errado, se põe a voar.
________________
*O CORVO (Edgar Allan Poe)
*O CORVO (Edgar Allan Poe)
Nenhum comentário:
Postar um comentário